Genética de embriões
O Conselho Nuffield de Bioética, uma importante organização independente do Reino Unido, chegou à conclusão que editar o genoma de embriões e de células germinativas pode ser eticamente aceitável.
O Reino Unido já se prepara para esse tipo de intervenção genética dos pais sobre seus filhos. Se a tecnologia evoluir e se tornar viável clínica e legalmente, medidas específicas devem ser tomadas. É isso que concluiu uma análise do Nuffield Council on Bioethics, conselho de bioética formado pela Fundação Nuffield, pelo Conselho de Pesquisa Médica e pela organização sem fins lucrativos Wellcome Trust, cujo foco é ajudar a melhorar a saúde da população.
Entre as recomendações do Conselho de Bioética de Nuffield, estão restrições contra mudanças que aumentem a desvantagem, discriminação ou divisão da sociedade. Em todos os casos, o bem-estar indivíduo deve ser considerado prioridade.
O Conselho pede aos legisladores que, antes de por em prática a edição genética de bebês, hajam bastante tempo e espaço para discutir as questões éticas dessa técnica médica. Fora isso, também recomenda a observação de longo prazo e reavaliação se forem notados impactos sociais em decorrência desse avançado da ciência.
O fim das doenças
A técnica de edição genética chamada CRISPR é considerada um caminho para o fim das doenças, ainda que uma pesquisa recente tenha concluído que ela é menos segura para o DNA do que se pensava.