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Perguntas frequentes

Sim, sabemos que os hormônios responsáveis pela maturação ovular e ovulação sofrem grande influência do sistema límbico (responsável pelas emoções) e pelo córtex cerebral. Quando um casal passa a suspeitar de infertilidade, ele passa a viver um cotidiano permeado por angústia e ansiedade desde o momento da desconfiança até o processo de investigação e o tratamento. Isso pode interferir na rotina do casal e na produção de óvulos e espermatozoides.

O processo de investigação é delicado e requer paciência e controle do casal, porém em muitos casos após todo o árduo trabalho a causa não pode ser definida, a isso denominamos de infertilidade sem causa aparente.

As mulheres temem por dificuldades para engravidar após terem usado a pílula anticoncepcional por muitos anos. Esse medo não tem fundamento. Ocorre que a pílula pode encobrir problemas hormonais que passam despercebidos com seu uso, tais como ovários policísticos ou aumento de prolactina. Tornando os ciclos regulares, a pílula dá a impressão de que tudo vai bem, o que nem sempre é verdade. Então, quando a mulher suspende o uso da pílula e não consegue engravidar logo pensa (erradamente) que o anticoncepcional é o culpado.

Quanto ao DIU, sabe-se que suas usuárias correm um risco levemente maior de desenvolver doença inflamatória pélvica (inflamação das trompas ou dos ovários). Infecções presentes na vagina e no colo do útero também podem se desenvolver com mais facilidade devido à presença dos fios do dispositivo. Num estágio mais grave, pode ocorrer a obstrução das trompas, que levaria então a infertilidade.

Muitos casais se perguntam, mesmo antes de casarem ou de resolverem efetivamente ter filhos, se são férteis ou não. Não é possível responder a essa pergunta com um único exame. Geralmente são necessários vários deles, feitos simultaneamente no homem e na mulher, para se determinar a fertilidade. Alguns exames como, por exemplo, as dosagens hormonais na mulher e o espermograma no homem podem ser realizados facilmente.

Outros , como o teste pós-coito, implicam ter relação no período fértil, sem nenhuma proteção anticoncepcional. E isso pode ser perigoso para os casais que ainda não querem correr o risco de engravidar. O ideal é que o casal inicie a investigação só quando realmente estiver querendo ter filhos. Para ficarem tranquilos, exames gerais como ultra-sonografia, Papanicolau, algumas dosagens hormonais e alguns exames de sangue, além do espermograma, já são suficientes.

A importância da genética no estudo e no tratamento das mais diversas doenças tem crescido enormemente. No caso da infertilidade conjugal, já se identificou em homens inférteis alterações genéticas no cromossomo Y (cromossomo masculino), mas muito estudo e muita investigação ainda precisam ser realizados.

Na inseminação artificial, o esperma é preparado no laboratório depois de ser colhido por masturbação e é injetado dentro do útero da mulher, por meio de uma sonda de plástico no momento da ovulação. Do útero os espermatozoides "nadam" espontaneamente para a trompa onde um deles vai fertilizar o óvulo.

No caso da Fertilização in vitro, o esperma é preparado no laboratório e o óvulo é retirado do ovário da mulher por uma punção com uma agulha guiada por ultrassonografia. Os óvulos são identificados e colocados no laboratório em contato com os espermatozoides, os quais vão penetrar a membrana dos óvulos e fertilizá-los. Deixados em cultura os óvulos fertilizados vão sofrer divisões em suas células e serão então chamados de embriões. Depois de aproximadamente três ou cinco dias, os embriões são colocados no útero da mulher. Se aderirem ao endométrio (a camada interna do útero), tem-se o início da gravidez.

Muitos acreditam que a potência sexual está relacionada com a fertilidade. Isso não é verdade. É claro que os homens com problemas sérios de ereção, que os impedem de consumar a relação sexual, não vão conseguir depositar o esperma dentro da vagina. Neste caso, é compreensível que não haja possibilidade de concepção. Os homens com ejaculação precoce (que ejaculam rapidamente após a penetração) não têm necessariamente problemas de fertilidade, afinal o esperma é colocado dentro da vagina. Também não se pode dizer que os homens que mantém uma atividade sexual intensa e frequente nunca terão problemas de fertilidade.
É importante lembrar que o número de vezes que um homem ejacula durante uma relação não significa uma maior probabilidade de fertilização. Com apenas uma ejaculação já é possível obter uma quantidade suficiente de espermatozoides para fertilização. O volume e quantidade de espermatozoides presentes no esperma não são determinados pelo número de ejaculações.

Infertilidade é problema do casal que não consegue ter filhos juntos. Dessa forma, não deve ser encarado como de responsabilidade exclusiva de um dos cônjuges; o problema é do casal. Raramente a causa é só masculina ou só feminina, na maioria das vezes é uma combinação de vários fatores.

É importante então que o casal vá procurar ajuda médica juntos. Tanto os ginecologistas como os urologistas que se especializam em Reprodução Humana estão habilitados a acompanhar o casal. Em geral, as boas clínicas que atendem problemas de infertilidade contam com a presença dos dois especialistas.

O tamanho do pênis não interfere, de forma alguma, na fertilidade masculina; o mesmo não se pode dizer do tamanho dos testículos. Os testículos são os responsáveis pela produção dos espermatozoides e dos hormônios masculinos. Quando muito pequenos, podem ser testículos atrofiados e, portanto não produzirem quantidades normais de espermatozoides. Como existe uma grande variação de tamanho dos testículos entre os homens, só um especialista, após um exame genital cuidadoso, é capaz de dizer com segurança se os testículos têm tamanho normal ou não.

Existem muitas causas, mas as mais freqüentes são alterações no espermograma e disfunções menstruais. Para maiores detalhes clique na seção de causas de infertilidade deste mesmo site.

Da mesma forma que a maioria das pessoas é destra e a minoria é canhota, 80% das mulheres têm útero em anteversão (para frente) e apenas 20%, o útero virado (retrovertido), o que é perfeitamente normal. Um útero só se relaciona à infertilidade quando está fixo nessa posição como consequência de infecção pélvica ou endometriose. Quando isso acontece, além de causar dor a retroversão fixa dificulta os processos de fertilização.

Não há casal que não viva um cotidiano permeado por angústia e ansiedade durante o processo de investigação e tratamento de infertilidade. Qualquer recurso que traga mais tranquilidade e segurança ao casal vai ser de extrema importância durante o tratamento. Acontece por vezes de não se chegar à causa da infertilidade. Nesse caso, conhecido como infertilidade sem causa aparente, ou quando a rotina do casal está totalmente comprometida e sobrecarregada com estresse e tensão, a opção férias, terapia e outros recursos de relaxamento são muito providenciais. Eles serão capazes de restabelecer o equilíbrio do relacionamento conjugal, que é a condição fundamental para o sucesso do tratamento.

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