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Descubra como a FIV pode ajudar mulheres mais velhas a engravidar

Maternidade tardia é uma realidade. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a porcentagem de mulheres que se tornaram mães após os 40 anos cresceu quase 90% entre 1998 e 2018 – foram de 48.402, em 1998, para 91.212, em 2018.

O desejo de se estabelecer primeiramente na carreira, ou mesmo preferir iniciar uma família mais tarde – ou começar outra família –, associado a um cuidado maior com a saúde e evolução da ciência, têm sido fatores decisivos na escolha por adiar a maternidade. E, apesar de ainda não termos dados específicos com o recorte de gestações depois dos 50 anos, sabemos que elas estão acontecendo (caso da atriz Claudia Raia, aos 55 anos).

Para esclarecer dúvidas sobre gravidez nessa faixa de idade, vamos tratar sobre as opções de reprodução humana para mulheres que querem engravidar depois dos 40.

FIV

É possível engravidar naturalmente após os 50 anos?

Se a mulher ainda estiver ovulando, ela tem a possibilidade de engravidar naturalmente, mas esse evento é extremamente raro. As chances são menores, uma vez que a quantidade e a qualidade de óvulos vão diminuindo com o passar do tempo. Aos 50 anos, a maioria das mulheres já entrou na menopausa (idade que varia entre 45, 50 anos) e é nesse período que acabam os estoques de óvulos – e sua produção, para. A gravidez após os 50 anos, em geral, acontece após fertilização in vitro com doação de óvulos.

Existem riscos para gravidez nessa faixa de idade?

Sim. O principal é o aborto espontâneo. Como a qualidade do óvulo já não é a ideal, o embrião não consegue se desenvolver e ocorre o abortamento. Quando a gestação avança, essa mulher corre mais risco de apresentar algumas complicações de saúde, como pressão alta, diabetes gestacional, alterações placentárias e placenta prévia. Idade e óvulo envelhecidos pedem um acompanhamento bem de perto dessa gestação, para garantir que qualquer alteração seja descoberta logo.

E para o bebê, existem riscos?

Algumas alterações cromossômicas relacionadas à baixa qualidade do óvulo aumentam as probabilidades de o bebê nascer com alguma síndrome, como a de Down, Edward ou Turner. Passando os três primeiros meses da gestação, já é possível fazer o rastreamento das doenças. Se o bebê não tiver nenhuma dessas alterações cromossômicas, as chances de ele ter outras doenças são menores.

Reprodução assistida na gestação tardia

As chances de conseguir uma gravidez após os 40 anos de forma natural são bem reduzidas, mas isso não é impossível. Para tanto, a mulher não pode apresentar nenhum outro fator de infertilidade, além da idade — como tubas uterinas obstruídas, endometriose e outras doenças no útero (miomas, pólipos ou sinéquias).

Da mesma forma, o parceiro deve produzir a quantidade necessária de espermatozoides, sendo que estes ainda precisam ter boa morfologia e mobilidade.

Sendo assim, o casal deve passar por uma série de exames para avaliar todas as condições da saúde reprodutiva. O apoio de profissionais especializados em reprodução humana é essencial, tanto durante o período de tentativas e preparação para a gravidez quanto ao longo da gestação.

Para aumentar as possibilidades de gravidez após os 40 anos, existem as técnicas de reprodução assistida, sobretudo a fertilização in vitro (FIV). Caso o adiamento da gestação seja planejado, a paciente tem a opção de congelar os seus óvulos, de preferência antes dos 35. Como a qualidade dos oócitos é preservada quando a mulher é mais jovem, a criopreservação aumenta as chances de gerar embriões saudáveis.

A reprodução assistida acompanha as transformações da sociedade e ocupa um lugar de destaque nesse cenário. Graças aos avanços da medicina reprodutiva, a mulher pode ampliar suas chances de ter um filho no momento em que se sentir pronta.

E para quem já tem mais de 45 anos e não congelou os óvulos?

Nesse caso, o ideal é usar óvulos doados por mulheres de até 35 anos. Com isso, e se o quadro clínico da mulher for bom, a gravidez assistida pode acontecer de forma saudável.

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