É possível evitar doenças genéticas com a FIV?
A FIV (Fertilização in vitro), é uma técnica acessível e que visa facilitar e promover uma gravidez.
Essa técnica é indicada para pessoas que não conseguem engravidar pelas vias convencionais.
Mas, será que o conhecido método do “bebê de proveta” pode ser usado para evitar doenças genéticas?
Ao longo deste conteúdo você terá uma resposta assertiva e explicativa para essa questão.
Aproveite a leitura!
O que é e como é feita a FIV?
O método conhecido como fertilização in vitro, é um procedimento assistido em laboratório, usado para desenvolver a fecundação fora do corpo da mulher.
A FIV consiste basicamente na extração dos gametas tanto do homem quanto da mulher, para uma posterior união, por assim dizer, em um local controlado, o laboratório de fertilização in vitro.
Esse procedimento tem altas taxas de sucesso e tem cinco etapas principais. São elas:
- Estimulação ovariana, para uma maior produção de óvulos;
- Punção folicular, para extração dos óvulos de dentro dos folículos maduros;
- Fecundação dos óvulos, que é feita com espermatozóides recolhidos do parceiro da mulher de quem foram extraídos os óvulos ou ainda utilizando-se sêmen de doador;
- Cultivo embrionário, período em que o embrião começa a se desenvolver nos seus estágios elementares;
- Transferência para o útero, quando o embrião já formado é inserido no útero da mulher.
Após a transferência, a mulher fica em observação, para que o desenvolvimento do embrião ocorra corretamente.
Há a possibilidade de evitar doenças genéticas por meio da FIV?
Sim, existe a possibilidade de se evitar a transmissão de doenças genéticas por meio da FIV.
Além dos procedimentos básicos que visam a fertilidade, citados no tópico anterior, é possível incluir o PGT-A, chamado de teste genético pré-implantacional.
Esse teste é feito antes da transferência do embrião para o útero da mulher, e tem como objetivo rastrear possíveis anormalidades cromossômicas e gênicas.
Assim, é possível evitar que o feto carregue doenças genéticas.
O que pode ser classificado como doenças genéticas
Veja na lista a seguir alguns exemplos de doenças genéticas comuns:
- Anemia falciforme;
- Amiotrofia espinhal;
- Doença de Huntington;
- Fibrose cística;
- Síndrome de Down;
- Surdez congênita;
- Alguns tipos de câncer;
- Entre muitas outras.
Como é feito o PGT?
O PGT é realizado quando o embrião ainda é um chamado de blastocisto, tendo cerca de 5 dias de formação.
Com isso, o período ideal para o teste é durante a fase de cultivo embrionário da FIV.
Nessa etapa o embrião já conta com dezenas de células. Para a realização do PGT, várias dessas células são extraídas para que o procedimento seja feito.
A partir daí, uma análise laboratorial se inicia, onde falhas genéticas são procuradas.
Essas análises são divididas em três tipos:
- PGT-A: para identificar se existem alterações na quantidade de cromossomos;
- PGT-SR: para identificar se existem alterações nas estruturas dos cromossomos;
- PGT-M: para identificar se existem alterações nos genes que compõem os cromossomos.
Depois do teste, se estiver tudo certo com o embrião, ele pode ser preparado para a transferência.
Entretanto, vale destacar que apesar de o PGT ser um procedimento com altas taxas de sucesso, nenhum procedimento é 100% eficiente contra transferências de anomalias genéticas.
Existe algum risco envolvendo esses procedimentos?
Não, se feito sob a tutela de profissionais responsáveis. Nem o teste genético pré-implantacional, tão pouco a FIV em si, ocasionam riscos para as partes envolvidas.
Antes dos procedimentos são feitos vários testes de viabilidade e compatibilidade.
Para quais casais o PGT é recomendado?
Atualmente o PGT é um procedimento padrão para todo processo de FIV.
Porém, ele é especialmente interessante para casais portadores de alguma doença genética.
Caso os futuros papais não saibam se carregam alguma disfunção genética, o indicado é fazer um mapeamento genético para tirar a dúvida.
Essas informações podem endossar o processamento do PGT e otimizar os resultados.
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