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Conheça os principais riscos associados à FIV e saiba como minimizá-los

Se você ainda não sabe, mas está procurando mais informações sobre o tratamento de fertilização in vitro (FIV), é importante entender como o procedimento é realizado, bem como alguns riscos e possíveis complicações inerentes a FIV, antes de tomar a sua decisão.

A FIV é uma técnica de reprodução assistida, na qual o desenvolvimento do embrião é feito através da fertilização do óvulo pelo espermatozoide em ambiente laboratorial. 

Os óvulos são fertilizados em laboratório para depois serem transferidos para o útero da paciente. O tratamento envolve várias etapas até que os embriões estejam prontos para serem transferidos, que incluem exames para avaliação da fertilidade, administração de medicamentos hormonais para a estimulação ovariana, punção dos folículos ovarianos para obtenção dos óvulos, fertilização dos óvulos (com espermatozoides), formação dos embriões e a transferência destes para o útero da paciente.

Embora as complicações graves sejam raras, podem ser causadas por medicamentos ou pelo procedimento em si, e é possível ocorrer alguns efeitos colaterais leves e passageiros.

Saiba tudo a respeito do assunto em mais detalhes abaixo!

Conheça os principais riscos associados à FIV e saiba como minimizá-los

Riscos em relação aos medicamentos utilizados

A administração de medicamentos hormonais injetáveis (gonadotrofinas) para estimular o desenvolvimento dos folículos pode gerar alguns efeitos colaterais sendo o mais preocupante a Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHEO).

Dentre os possíveis efeitos colaterais, podemos citar:

  • Náuseas ocasionais;
  • Possíveis hematomas e dor no local da injeção, que podem ser evitados aplicando a injeção em diferentes locais;
  • Reações alérgicas temporárias (vermelhidão e/ou coceira no local da injeção);
  • Sensibilidade nas mamas e aumento da secreção vaginal.

Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHEO)

A Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHEO) é uma condição que costuma ocorrer quando os indutores de ovulação, durante o estímulo ovariano, provocam uma resposta exacerbada dos ovários resultando em um número grande de óvulos, crescimento exagerado dos ovários, ascite (acúmulo de líquido que contém proteínas dentro do abdômen), náusea, inchaço e desconforto ovariano, desaparecendo em alguns dias após a coleta do óvulo.

Nos casos graves, é possível observar pressão arterial anormal ou instável, dificuldade respiratória, diminuição da urina produzida e aumento do risco de trombose. Estas costumam ocorrer quando há gravidez.

Em geral, os casos leves costumam acontecer com frequência de até 20%, sendo que os moderados em 3 a 6%, e a sua forma mais severa, ocorrem entre 0,5% e 2% dos ciclos de estimulação ovariana.

FIV: riscos relacionados ao procedimento

Os riscos inerentes à FIV são muito baixos e geralmente estão relacionados ao processo de retirada dos óvulos e transferência dos embriões. O médico introduz uma agulha longa e fina pela vagina da paciente, com o auxílio da monitoração por ultrassom, que permite visualizar quando a agulha alcança o ovário e cada folículo para a aspiração dos óvulos.

Em geral, o procedimento costuma causar dores pélvicas e abdominais leves a moderada, durante ou depois do procedimento, que desaparecem dentro de um ou dois dias. 

Há casos em que pode ocorrer lesão em órgãos adjacentes da região pélvica, como bexiga, intestino ou vasos sanguíneos, que podem raramente necessitar de cirurgia. Pode ocorrer também infecção pélvica (leve a grave) após aspiração de ovos ou transferência de embriões, embora seja bastante incomum.

 FIV: riscos relacionados à gravidez

Há quem compare os riscos de uma gravidez gerada pela FIV com uma gravidez normal. Neste caso, os riscos envolvidos estão relacionados à gravidez gemelar ou múltipla, por conta da quantidade de embriões transferidos.

Os riscos de desenvolver uma gravidez tubária ou aborto espontâneo são semelhantes a uma concepção natural.

Não se sabe ao certo se essas técnicas podem levar a um aumento de malformações ou se o casal que apresenta infertilidade teria alguma predisposição.  Por outro lado, a FIV pode realizar exames para engravidar e para detectar distúrbios genéticos em pacientes com suspeita ou histórico familiar de doenças hereditárias.

Caso uma mutação genética seja diagnosticada durante a FIV, é possível interromper essa cadeia de transmissão hereditária, fazendo com que o embrião implantado esteja livre da doença.

Quer saber mais sobre fertilização in vitro? Entre em contato agora com um dos especialistas do Laboratório Chedid Grieco – Medicina Reprodutiva.

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