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Cesarianas

Em mais da metade dos países, dizem os pesquisadores, recorre-se excessivamente às cesarianas.

Em um estudo feito pela revista científica The Lancet, o volume de cesarianas quase dobrou no mundo em quinze anos e atingiu “proporções alarmantes” em alguns países. Médicos dizem que, em muitos casos, o procedimento é injustificado.

A nação com a maior taxa de cirurgias para parto é a República Dominicana, com 58,1%. O Brasil não está muito atrás: 55,5% dos nascimentos são feitos por cesárea, mesma proporção registrada no Egito.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), que na última semana lançou um conjunto de recomendações para reduzir o número de cesáreas desnecessárias, destaca que há 30 anos os especialistas consideram que a taxa ideal deveria oscilar entre 10% e 15%.

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Os autores também encontraram enormes diferenças técnicas entre países ricos e pobres. Em algumas circunstâncias, especialmente na África subsaariana, a cirurgia não é ofertada quando é de fato necessária.

O uso da cesariana em 2015 chegou a ser 10 vezes mais frequente na América Latina e no Caribe do que nas regiões centrais e oeste da África, onde o uso foi feito em só 4% dos casos.

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O estudo urge profissionais de medicina, mulheres e suas famílias a optarem pelo procedimento só quando houver motivos médicos. Pedem ainda que haja mais educação e treinamento para desfazer mitos e preocupações a respeito de partos.

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