A reprodução assistida aumenta as chances de as mulheres terem gêmeos
A chance de ter gêmeos é maior em tratamentos de reprodução assistida.
Isso porque, para garantir o sucesso da gestação, mais de um embrião é inserido no útero. No caso de mulheres com mais de 40 anos, o número de embriões implantados pode chegar até quatro, segundo resolução do Conselho Federal de Medicina.
Diante da dificuldade para engravidar após os 40 anos, algumas mulheres optam pela reprodução assistida – no procedimento, óvulos são fertilizados em laboratório e inseridos no útero. Para aumentar a taxa de sucesso, no entanto, especialistas aumentam a quantidade de embriões implantados.
Médicos apontam, contudo, que cada vez mais a medicina está dando a possibilidade de inseminação de apenas um óvulo fertilizado. A cautela dos especialistas com a inseminação de embriões se deve aos riscos que uma gravidez tripla pode trazer para a gestação.
Congelamento de óvulos e reprodução assistida
Para o congelamento, mulheres recebem injeções de gonadotrofina, hormônios já produzidos naturalmente que controlam a ovulação. As injeções vão aumentar a produção de óvulos, que serão coletados por uma espécie de endoscopia vaginal.
Estudos apontam que os óvulos vão manter a qualidade e serem viáveis para a gravidez por até 5 anos de congelamento.
Já no procedimento da fertilização in vitro, o óvulo é fertilizado com esperma do parceiro ou de doador em laboratório. Depois, os embriões são inseridos no útero. Pode-se fazer ainda uma biópsia no embrião para avaliar o risco de doenças cromossômicas, como síndrome de Down.